quinta-feira, 14 de julho de 2016

Esplendor





Pobre lua que já vai morrendo
na claridade
sem pôr mechas de prata em teus cabelos
Desaventurado vento que tanto viajou
procurou e se perdeu
e nunca brincou com tua saia
Coitadinhas das flores que murcham
sem conhecer
o toque dos teus dedos
E numa página qualquer
dorme esquecida a palavra esplendor
sem saber que foi criada
só para falar de ti.







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