O jogo foi no Rio. Dunga, era o técnico do Inter. O adversário, se não me engano, o Botafogo.
Por achar que o gandula estava retendo a bola, Dunga partiu pra cima do rapaz e
quase o agrediu. Empurrou, xingou, tomou-lhe a bola das mãos.
Dias depois, no Redação Sportv, um convidado, que pelo que
entendi era um comediante da Globo, disse que Dunga deveria ser banido do
futebol. O comediante falava sério e não se referia apenas ao episódio do
gandula. Era o conjunto da obra.
Dunga, o único capitão da Seleção que xingou a taça ao
recebê-la, sempre se mostrou um grosso, um sujeito intratável e burro. Não pude
mais que concordar com o comediante. A ausência de Dunga dos gramados seria um
acréscimo ao futebol.
Durante sua primeira passagem pela Seleção Brasileira como
técnico, os atritos com a imprensa foram quase diários. Dunga destratou,
ofendeu, tentou fazer ironias e chacotas. Claro que a culpa não era dele.
Culpados foram os que o chamaram para dirigir a Seleção. O sujeito não havia
dirigido nem time de botão e recebeu o cargo mais importante do país, depois da
Presidência da República, sem que ninguém entendesse o motivo. Já tínhamos a
experiência de contratar um neófito para o cargo, mas nem mesmo o fracasso de
Falcão serviu para que os dirigentes tomassem juízo com relação à escolha do
técnico da Seleção.
Agora o temos de volta depois de fracassar na Copa de 2010 e
no Internacional de Porto Alegre.
A seu favor havia um fato: Dunga, apesar da burrice congênita
e patológica, consegue aprender algo. Assim foi como jogador. Quem o viu no
Inter e no Vasco dando botinadas e
carrinhos, jamais poderia supor que ele se tornaria o jogador útil que foi na
conquista de 94. Como técnico ele aprendeu a falar “conosco” substituindo o “com
nós” de suas primeiras aparições e entrevistas. Já era alguma coisa.
Mas mal começou seu novo trabalho, vimos que Dunga pouco ou
nada aprendeu alem do uso do pronome. No amistoso contra a Colômbia, o vimos
com cara de ódio esbravejando por causa de uma suposta falta não marcada. O olhar
rútilo, a boca trêmula a expelir os perdigotos de uma injustificável
indignação. E veio o jogo contra a
Argentina. Os gestos que dirigiu para o banco dos rivais, já nos acréscimos ao
tempo regulamentar, mostraram mais que um espírito tacanho e um homem mal
educado, mostraram um descontrolado, um energúmeno que jamais entenderá a
grandeza da Seleção.
Além do conhecimento de futebol, que obviamente ele não tem,
o cargo de técnico da seleção exige postura, conduta adequada e um mínimo de
educação. Dunga não tem nada disso. Depois do episódio no amistoso contra a
seleção argentina, Dunga, provou que o comediante da Globo tinha razão.
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