sábado, 16 de agosto de 2014

Eleições 2014, as pesquisas assustam



Mesmo sem água na bica, os paulistas vão reeleger Alkimim. O governador lidera folgado  nas pesquisas . Nem mesmo o fato de serem as empresas envolvidas no escândalo do metrô paulistano os maiores doadores de sua campanha, atrapalha os planos  de Alkimim.  Ele está com 55% de intenção de votos
Em Brasília, é Arruda quem vai na frente no gosto do eleitorado com mais de 35% das intenções de voto e mesmo com a candidatura indeferida pelo TRE da Capital Federal,  vultosas somas seguem sendo doadas à sua campanha. Arruda deve recorrer ao TSE, mas com escassas chances.
Collor de Merda é um dos preferidos dos eleitores alagoanos e deve ser reeleito para o cargo de senador. E para mostrar que estão mesmo de sacanagem, os alagoanos também podem eleger Renan Filho para o governo do estado. O filho do Presidente do Senado está com 42% de intenções de voto.
No Rio, os evangélicos Garotinho e Crivela, estão na frente nas pesquisas para o cargo de governador. Crivela caiu 6 pontos desde a pesquisa anterior e está com 18% das intenções de voto enquanto Garotinho tem 25%. Como é briga de crente, só Jesus na causa.
Goiás deve reeleger Marconi Perilo. Parece que as explicações dadas pelo governador na CPI do Cachoeira, convenceram os eleitores goianos que tudo não passava de intriga da oposição. 
O quadro não é muito diferente nos outros estados onde os eleitores foram ouvidos pelo Ibope e Datafolha. Em Minas, três ex-ministros lideram a corrida pelo Palácio da Liberdade. No Piauí é um ex-governador quem está adiante nas intenções de voto. Para o Senado, figurinhas carimbadas como Álvaro Dias têm como certa a reeleição.
Claro que haverá renovação, mas isso nada muda. Um recente levantamento mostrou que dentre os congressistas mais novos e em primeiro mandato nada menos de 70% provêem de clãs que estão há muito tempo comandando a política nacional.
Um caso típico é o do deputado federal João Pizzolatti do PP de Santa Catarina que, depois de 5 mandatos, teve sua candidatura indeferida pelo TRE por ter sido condenado por improbidade administrativa. Em vez de recorrer ao TSE, Pizzolatti desistiu de se candidatar e lançou seu filho para a disputa do voto popular.
Com um quadro assim, não é de se estranhar que os comentários políticos sejam feitos por Merval Pereira e Eliane Catanhêde.


Nenhum comentário:

Postar um comentário