Mesmo sem água na bica, os paulistas vão reeleger Alkimim. O
governador lidera folgado nas pesquisas .
Nem mesmo o fato de serem as empresas envolvidas no escândalo do metrô
paulistano os maiores doadores de sua campanha, atrapalha os planos de Alkimim. Ele está com 55% de intenção de votos
Em Brasília, é Arruda quem vai na frente no gosto do
eleitorado com mais de 35% das intenções de voto e mesmo com a candidatura
indeferida pelo TRE da Capital Federal,
vultosas somas seguem sendo doadas à sua campanha. Arruda deve recorrer
ao TSE, mas com escassas chances.
Collor de Merda é um dos preferidos dos eleitores alagoanos e
deve ser reeleito para o cargo de senador. E para mostrar que estão mesmo de
sacanagem, os alagoanos também podem eleger Renan Filho para o governo do
estado. O filho do Presidente do Senado está com 42% de intenções de voto.
No Rio, os evangélicos Garotinho e Crivela, estão na frente
nas pesquisas para o cargo de governador. Crivela caiu 6 pontos desde a
pesquisa anterior e está com 18% das intenções de voto enquanto Garotinho tem 25%. Como é briga de crente, só Jesus na causa.
Goiás deve reeleger Marconi Perilo. Parece que as explicações
dadas pelo governador na CPI do Cachoeira, convenceram os eleitores goianos que
tudo não passava de intriga da oposição.
O quadro não é muito diferente nos outros estados onde os
eleitores foram ouvidos pelo Ibope e Datafolha. Em Minas, três ex-ministros
lideram a corrida pelo Palácio da Liberdade. No Piauí é um ex-governador quem
está adiante nas intenções de voto. Para o Senado, figurinhas carimbadas como
Álvaro Dias têm como certa a reeleição.
Claro que haverá renovação, mas isso nada muda. Um recente
levantamento mostrou que dentre os congressistas mais novos e em primeiro
mandato nada menos de 70% provêem de clãs que estão há muito tempo comandando a
política nacional.
Um caso típico é o do deputado federal João Pizzolatti do PP
de Santa Catarina que, depois de 5 mandatos, teve sua candidatura indeferida
pelo TRE por ter sido condenado por improbidade administrativa. Em vez de
recorrer ao TSE, Pizzolatti desistiu de se candidatar e lançou seu filho para a
disputa do voto popular.
Com um quadro assim, não é de se estranhar que os comentários
políticos sejam feitos por Merval Pereira e Eliane Catanhêde.
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