Parece ser uma doença. O sujeito se elege para algum cargo e ideias idiotas começam a surgir na sua cabeça. Claro, há os que já nascem com
uma porção delas, mas é o cargo eletivo que as desperta, que as traz à luz. É
nos parlamentos que essas ideias ganham alento, se sentem em lugar propício.
Veja se alguém teria coragem de expor num botequim ou mesmo
num almoço dominical, entre cunhados e sogros, a brilhante proposição de submeter as
decisões do TCU ao crivo do congresso. Acho que ninguém, mas se o sujeito fosse
um idiota profissional e o fizesse, logo lhe seria objetado que é no congresso
que começam as roubalheiras envolvendo obras superfaturadas. É desde lá que
deputados e senadores aprovam dotações orçamentárias e, através de emendas
parlamentares, dirigem a grana para onde e para quem lhes convém. Ou seja, é
amarrar cachorro com lingüiça
No entanto, é o que propõem o Senador
Fernando Collor de Merda. (Por que será?). E ele quer mais. Em outra proposta,
exige punição para os auditores que tiverem a audácia de sugerir embargo de
obras com indícios de irregularidades. Collor é agora presidente da Comissão de
Infraestrutura do Senado.
Acho que a idiotice parlamentar deve ser que nem a gripe
aviária, pois por todo o mundo há sinais de seu contágio.
Nos EE.UU o candidato
ao senado pelo Estado da Virgínia, Ken (nada a ver com o namorado da Barbie) Cuccinelli,
anda dizendo que proporá, caso eleito, a proibição do sexo anal e oral. O homem
é procurador Geral do Estado da Virgínia e até hoje não houve notícias de sua
idiotice. Bastou o sonho de representar seu estado no parlamento americano e
pronto, veio-lhe a ideia. Essa hora, Cuccinelli deve estar trabalhando nos
detalhes do projeto, sua aplicação e fiscalização. Sim, nesses casos o mais
importante é a fiscalização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário