terça-feira, 9 de julho de 2013

Diogo Mainardi e a prisão de ventre




                 Anos atrás, quando alguém tinha cara de poucos amigos durante todo o tempo, dizíamos que o tal era enfezado. Só mais tarde me dei conta que o termo enfezado se refere mesmo às fezes. Enfezado é um sujeito cheio de fezes, com prisão de ventre. Prisão de ventre deixa as pessoas chateadas e chatas, por efeito das toxinas acumuladas no organismo. Não é voluntário e nem mesmo consciente. Os restos da digestão apodrecendo no intestino agem como uma droga que altera a consciência. O mau humor é constante e sem motivo.
                Os que freqüentam banheiros com assiduidade são vistos pelos afetados pela prisão de ventre com desconfiança, inveja e rancor.  Ver um sorriso largo e satisfeito de quem bem comeu e bem evacuou as sobras, causa enorme desprazer nos que não podem fazê-lo. A vida se torna amarga para os de ventre teimoso e eles, muitas vezes, não se dão conta que sua amargura e rancor provêm unicamente de alterações mentais provocadas pelo efeito tóxico do bolo fecal retido.
                É fácil ver no rosto de quem tem prisão de ventre os sinais do incômodo. Quer um exemplo? _O Diogo Mainardi.
               Não lhe parece óbvio que ele sofre de prisão de ventre? Veja como franze as sobrancelhas ao falar. Repare no esbugalhar de olhos, nas veias do pescoço que engrossam enquanto ele busca, sem sucesso, fazer-se divertido. Preste atenção nos seus esgares que tentam ser sorrisos, sua voz em semitom. Tudo não faz lembrar alguém defecando?
                Pois assim é, todo aquele que sofre de constipação do ventre passa a vida em simulacros de evacuação, é uma eterna mímica escatológica. Mas não fica nisso.
                O organismo que não cumpre com sua função de despejar os detritos oriundos da digestão pela via retal costuma fazê-lo de outros modos. Daí que ao falar, além do gestual típico de quem está sentado no trono branco, o indivíduo que não defeca regularmente tende a obrar pela boca.  (Metaforicamente, claro). Seus excrementos se transformam em palavras que ele despeja com a volúpia de uma incontinência intestinal.
                Como todo amaldiçoado pela renitência ventral, Mainardi costuma, subconscientemente, é claro, culpar a mãe por sua desdita. No seu caso específico, por ser homem culto, lido e viajado, ele toma a grande mãe, o grande ventre, a pátria (numa transferência freudiana), como a causadora do seu infortúnio e ele a ofende e destrata sempre que pode. E ele pode sempre, visto que a supressão da fisiologia que é renitente, como denotam os sinais citei acima, não lhe dá trégua.
                Mainardi seguirá ofendendo o Brasil e suas instituições até que lhe venha a cura para sua prisão de ventre. Fosse no tempo que o termo enfezado era de uso comum, ele teria alguma esperança. Naquele tempo havia no mercado um medicamento para o mal  do qual  sofre Mainardi cujo reclame dizia: ”Pílulas de vida do Dr. Ross, pequeninas, mas... resolvem.

                Como as pílulas já não se vendem, o jeito é continuar escrevendo par a Veja e falando na TV. Pelo menos é um paliativo.

5 comentários:

  1. Assim visto por tal anamnese clínica, tem mais gente sofrendo do mesmo mal. Dilma é uma destas pacientes. Parece ter sempre algum tipo de supositório onde bem lhe é devido, porque não consegue parar quieta ao proferir palavras ao vento. De um lado para o outro, alternando os pés,talvez seja o efeito dos fios de marionetes que lhe colocaram e se pode ver à luz dos holofotes, por mais sombria que seja aquela mente e suas intenções. Mas continuo achando que é o supositório ideológico. Lula também sofre. Retorce-se e bravateia palavras desconexas, como quem diz: vejam como eu obro! E obro ao mesmo tempo em que copio a forma da obra de meus ilustres antecessores! Mas em Lula o sintoma é sinal de outro vício do organismo mal nutrido: incontinência de ordem intelectual em constante recidiva. Não sei se existe um SID para isto. Mas que é purulento e contagioso, sem sombra de dúvida que é.

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    1. http://www.youtube.com/watch?v=vzlZM7jAjUc

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  2. Com tanto mau gosto para escrever, eu imagino o que não falaria do Mula e sua turma então, pois o bebum e a gorda governANTA devem ser descritos com esse talento na parte de baixo do intestino. No caso deles o final do trabalho gástrico sai pela boca.

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    1. http://www.youtube.com/watch?v=vzlZM7jAjUc

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  3. http://www.youtube.com/watch?v=vzlZM7jAjUc

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