Começou a propaganda eleitoral gratuita. Gratuita, é claro, para
os partidos, mas paga pelos brasileiros
em forma de isenção fiscal. Nesse primeiro dia o que se viu foram os marqueteiros
mostrando serviço. Ou tentando. Dilma, de
colar de pérola e terninho, cortando pimentão na cozinha, foi um pouco demais.
Assim como a presença de Eduardo Campos em, pelo menos, três palanques.
A propaganda de Aéreo Neves, já deu mostras de como será
preenchido o vazio de idéias e propostas do candidato. Aéreo nem tenta desqualificar Lula e seus dois
governos. Com jeitim,, poupa de críticas o maior cabo eleitoral do país para não
entrar no lodaçal das comparações que sempre deixa mal os tucanos .
Mas quando pensávamos que o circo era a única atração, com os
velhos palhaços Eymael e Fidelix, abriram-se as portas do zoológico e o Pastor
Everaldo fez sua entrada triunfal precedido por Malafaia e secundado por
Feliciano.
O pastor, que também foi entrevistado no Jornal Nacional e no
canal Globonews, juntou ao discurso moralista, os bordões do falido neoliberalismo.
O homem quer privatizar tudo. Quer que o estado saia da vida do cidadão e só
interfira em questões que a ele sejam inerentes tais como casamento, procriação,
e comprimento das saias.
Na entrevista dada a Renata Loprete, na Globonews, o pastor
candidato repetiu a expressão “aparelhamento do estado” uma dezena de vezes e criticou
o número excessivo de ministérios (39). Disse que reduziria para 20 esses
aparelhos de acomodação política, mas mesmo sendo questionado várias vezes pela
repórter, não explicou como chegou a cifra mágica.
Everaldo e seu partido estavam na base de sustentação do
governo até bem pouco tempo, mas Dilma lhes negou um desses ministérios. O
argumento do PSC era que sua bancada sendo maior que a do PC do B, fazia do
partido um inquilino natural da Esplanada. Sem ministério, Everaldo virou
oposição.
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