Estou longe de pensar que a reeleição de Dilma seria o mesmo
que a eleição de Aécio ou Marina. Vejo em Aécio, o neo liberalismo em estado
puro (ou com gelo). A privatização de tudo como panacéia não é exclusividade do
discurso troncho do Pastor Everaldo. Aécio deixou isso claro, tanto durante as
raras vezes que ocupou a tribuna do Senado como na sua patética participação no
debate do SBT.
Com Marina não é possível ter certeza de nada, mas seu
entorno (Gianneti, Lara Resende, Malafaia, Madame Itaú) fala eloqüentemente
pela sibilina candidata.
Apesar de todas as alianças espúrias que o PT construiu
durante sua estada no poder, Dilma ainda está muitos passos a frente do tucano
e da esfinge. Os programas sociais implantados pelo PT não podem ser
menosprezados e muito menos interrompidos e isso é o que aconteceria caso a finada candidatura Aécio vencesse as
eleições. Com Marina o desastre tenderia a ser pior. Viveríamos ao sabor dos
improvisos adornados de frases de efeito. Imagine o que seria viver num país no
qual a opinião de gente como Malafaia ou Feliciano influenciasse as decisões de
governo.
O crescimento da eco-evangélica nas sondagens de intenção de
votos, me fez pensar no voto útil em Dilma Rousseff. Comecei a temer uma eleição
de Marina Silva, mas acho que isso não se daria no primeiro turno a menos que
Aécio volte atrás de sua volta atrás e retire sua candidatura apoiando a acreana. Com Aécio no páreo, ainda que com números minguados, o 2º turno é certo.
E aí sim, o voto em Dilma se torna obrigatório para quem pensa no povo
brasileiro e em suas necessidades.
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